Caso 1:
K.L., 31 anos, sexo feminino, jogadora de futsal, atleta da UNIFOR, estagiária. Vem pela primeira vez ao ambulatório de ortopedia queixando-se de lombalgia.
Paciente refere que quadro iniciou quando no treino do dia 02/05, ao dar um chute, sentiu uma leve dor em lombar, continuando o treino incomodada. Ao chegar em casa, 2h após o ocorrido, dor piorou para 8/10, limitando movimentação, negou formigamento, irradiação e edema. No dia seguinte, iniciou ibuprofeno, que reduziu quadro álgico significativamente. Foi referenciada para fisioterapia no dia 09/05, na qual já realizou duas de dez sessões marcadas, relatando ter melhorado substancialmente do quadro. Relata que ontem conseguiu realizar trote e algumas atividades que exigem mudança de direção, mas que ainda sente dores ao sentar. Mantém o uso de ibuprofeno 2x ao dia e irá continuar tratamento em fisioterapia. Pede atestado médico e mais informações sobre seu problema.
Exame físico:
Inspeção estática: Ausência de alterações
Inspeção dinâmica: Marcha preservada. L5 (andar de calcanhar) e S1 (andar na ponta dos pés) preservados.
Palpação: Indolor à palpação de processos espinhosos e músculos paravertebrais da coluna lombar.
Mobilidade: Extensão, lateralização e rotação da coluna vertebral preservados. Leve restrição de movimento em flexão.
Exame neurológico: Força preservada ao realizar flexão, extensão, abdução e adução de joelhos. Reflexos patelar e aquileu preservados, sensibilidade preservada.
Manobras especiais: Patrick FABERE negativo, Lasègue negativo.
Avaliação: Lombalgia mecânica de origem muscular.
Conduta: Oriento retirada do ibuprofeno;
Prescrevo relaxante muscular (Anaflex);
Reforço importância da ida à fisioterapia.
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